“A obra deve ser despida de requintes estilísticos se quiser expressar a verdade humana de maneira profunda.”Publicado em 14/08/2009 Contação de história na aula de Arte “A obra deve ser despida de requintes estilísticos se quiser expressar a verdade humana de maneira profunda.” Lasar Segall Para que a Arte seja de fato compreendida, deve-se enxergá-la além da mera apreciação de uma obra; assim, a contextualização histórica e o conhecimento, mesmo que superficial da biografia do artista se fazem necessários para a real compreensão de um determinado trabalho. Pensando nesses fatores, uma das aulas do 6º ano foi sobre a vida e a obra de Lasar Segall. Para uma melhor assimilação por parte dos alunos sobre a carreira e os percursos das cidades nas quais Segall morou e que foram importantes para a consolidação de seu fazer artístico, todo o desenvolvimento da aula foi baseado na técnica de contação de histórias. Buscando um maior envolvimentos dos alunos na dinâmica, a aula realizou-se fora do ambiente de sala, onde puderam se sentir mais confortáveis, mas principalmente se colocarem não apenas como receptores, mas colaboradores da construção da história. A interdisciplinaridade, por pontuações geográficas e contextualização histórica – 1ª Guerra Mundial e Semana de Arte Moderna de 1922, também chamada de Semana de 22 – foi o ponto marcante da aula. Devido a essa interdisciplinaridade, tivemos a possibilidade de desfrutar de um momento interessante de troca, pois durante as aulas de Português, os alunos haviam realizado leitura sobre a obra “O Mário que não é de Andrade”, de Mário de Andrade, e consequentemente alcançaram conhecimento sobre a Arte Moderna e seus artistas de maior significação, e a Semana de 22. |
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